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Aplicação do RFID na Logística

Administração de Operações e Logística e Administração de Sistemas de Informação

Semestre: 2010/1



 
A presente atividade tem por objetivo apresentar a tecnologia de identificação por radiofreqüência, suas aplicações principais, e seu comparativo ao código de barras, com base em seus prós e contras.



O RFID é a integração perfeita entre a tecnologia da informação e a logística. Seu sistema, basicamente, interage todas as informações do produto da sua montagem à casa do consumidor, desde itens que o compõem, temperaturas que suportam, fabricante, modelo, especificações, localização, se já passou por testes, entre outros. Serve para identificação e localização dos produtos como principais utilizações, além de verificação dos componentes, falhas, entre outros detalhes de conservação, estocagem e procedência dos produtos, reabastecimento de produtos nas prateleiras, ordens de fabricação de novas peças, fornecendo ganhos na eficiência e eficácia na cadeia de suprimentos.



Futuramente, a expectativa é de que esta tecnologia faça parte do nosso cotidiano, as “etiquetas inteligentes”, facilitando atividades dos consumidores – pela redução do tempo da chegada do produto à prateleira, do processo de compra, das características do produto e suas adequações às necessidades específicas de cada cliente (como no caso da Dell e da Zara); e facilitando para os vendedores, ao detectar a retirada de um produto da prateleira para repô-lo, e das indústrias, para que providenciem breve fabricação de novo produto para suprir o recém-vendido. Ou seja, a tecnologia do RFID também influencia na cadeia de produção, de logística, de transporte, de vendas, etc.





Funcionalidade do sistema



O Radio Frequency Identification (Identificação por Radiofrequencia), RFID, é uma tecnologia sem fio destinada a coleta, identificação e captura de dados. É composto por um transceptor que transmite uma onda de radiofreqüência por meio de uma antena, para um transponder. Esse transponder, também conhecido como TAG, absorve a onda de radiofreqüência e responde com outra informação (dado). Ao transceptor é conectado um sistema computacional que gerencia as trocas de informações do sistema RFID.



Atualmente, pelo custo embutido, esse tipo de tecnologia é utilizado em grandes caixas com vários componentes, containeres, e carregam consigo todas as informações sobre os produtos que contêm, como no caso da rede Wall-Mart, referência mundial nos quesitos tecnologia da informação e operações e logística.





Comparativo entre RFID e código de barras – vantagens e desvantagens



Entre as vantagens do RFID, pode-se citar a capacidade de maior armazenamento de informações, facilidade de leitura e de troca de informações pelas ondas de rádio que emite, controle de peças, estoque e transporte, de maneira geral. Entre suas desvantagens, coloca-se inicialmente seu custo – mais elevado em relação ao código de barras, visto que utiliza maior tecnologia, sistemas de informações com maior base e acúmulo de dados, freqüência de rádio, bem como demanda mão de obra mais especializada.



Já o código de barras se limita ao número de informações que carrega e à tecnologia utilizada, além da maior facilidade de danificação – entre os aspectos desvantajosos. Como vantagem, apresenta facilidade de inserção e custos baixos.


Terceirização ou Desenvolvimento Próprio?


Disciplina: Administração em Sistemas de Informação

Semestre: 2010/1



Introdução



O presente trabalho tem por objetivo a análise da organização Rede Furada S.A., com foco no sistema de informação da empresa. Atualmente, a empresa utiliza um sistema de informação desenvolvida e acompanhada por empresa terceirizada – confiando tais responsabilidades a outra companhia, e focando em seu bussines core (transportes).



A terceirização da área de TI, por sua vez, apresenta benefícios e malefícios, que devem ser muito bem verificados discutidos quando da sua implementação nas empresas.



Terceirização do sistema



Segundo Ferreira, “Existem dois tipos de terceirização em TI utilizados atualmente: 1) bodyshop, onde mão-de-obra é gerenciada pelo contratante e os serviços são pagos com base nas horas trabalhadas; e, 2) por projeto, com escopo, prazos e custos previamente definidos, sendo que o custo é normalmente pago de acordo com um cronograma de desembolso atrelado às entregas de produtos”.



A terceirização utilizada pela Rede Furada S.A. é responsável pela logística de entrega e distribuição, além do monitoramento em cada segundo, da coleta do produto à sua entrega final. Como essa empresa terceirizada mantém e opera o sistema, a Rede Furada utiliza o chamado bodyshop, pois atende melhor às suas necessidades de monitoramento e acompanhamento, dentro de um contrato mais flexível.



Validade ou não do sistema



Ferreira afirma que “Com pontos positivos e negativos, a terceirização é uma realidade nas empresas brasileiras. (...) Antes de optar pela terceirização dos serviços de Tecnologia da Informação, é fundamental que a empresa, seja pública ou privada, se preocupe com alguns requisitos fundamentais, tais como, a existência de um Planejamento Estratégico da Informação ou PDI, a adoção de uma política de informação, a definição de padrões a serem adotados na empresa e a confiança na contratada, baseada na análise de dados concretos. (...) É fundamental que a empresa contratante saiba exatamente o que quer em termos de Tecnologia da Informação antes de contratar os serviços de terceiros.”



Com a terceirização, como será visto no item a seguir, os sistemas e as tecnologias tendem a ser mais novas e mais avançadas, em atualização constante, e a custos menores, favorecendo a decisão da contratação de uma empresa especializada para cuidar do departamento de TI dentro da companhia, o que pode ser vantajoso a uma empresa de transportes do porte da Rede Furada S.A.



Benefícios ou malefícios trazidos para a organização



Entre os principais benefícios da terceirização, conforme Xavier e Rodrigues Filho, estão: a criação de novas empresas e mais arrecadações fiscais; o enxugamento de grandes organizações ineficientes, principalmente públicas; a geração de emprego e distribuição de renda; a transferência de tecnologia interfirma, aumentando a eficiência global; a agilidade no processo decisório, devido à simplificação da estrutura organizacional; o aumento nos lucros, devido ao aumento de eficiência (redução de custos); o estabelecimento de parcerias e diminuição da burocracia; a flexibilidade econômica e adaptabilidade a mudanças, devido à redução de custos fixos; a focalização com ganho de especialização e de eficácia, concentrando-se naquilo que a empresa faz de melhor (core-competence); melhoria da administração do tempo da empresa; o corte no excesso de pessoal e na ociosidade sob baixa demanda; a diminuição de reclamações trabalhistas; o ganho e reaproveitamento do espaço físico ou em disponibilidade; a pulverização da ação sindical ao reduzir sua base de representação e seu poder político e econômico; a racionalização das compras e redução nos estoques com diminuição dos desperdícios; a transformação do custo fixo em variável, com manutenção do faturamento e diminuição do imobilizado; a objetividade e definição das prioridades em TI; a elevação do nível de serviços em TI, com aumento de satisfação do usuário/cliente; a facilidade de implantar outros sistemas sem prévio desenvolvimento; a flexibilização técnica e adaptabilidade a mudanças; a objetividade de análise custo x benefício em novos projetos de TI; maior possibilidade de controle sobre especificações técnicas, prazo, preço, qualidade, volume da produção, etc. devido à visibilidade contratual e financeira; a previsibilidade de gastos (custo x investimento) em TI, com ou sem diminuição; a transferência da responsabilidade pela operação dos sistemas.



Ainda, segundo Xavier e Rodrigues Filho, os principais malefícios que devem ser observados em relação à terceirização em TI, são:

“? Gerenciamento Vulnerável: A causa da má qualidade dos serviços e de altos custos pode ser um problema de gerenciamento inadequado.

? Funcionários Inexperientes: Uma das vantagens da terceirização é a de que as empresas contratadas têm empregados mais experientes, no entanto, as contratadas podem ter empregados inadequados às atividades que devem exercer.

? Incerteza Empresarial: A incerteza dos negócios futuros pode comprometer a empresa se os contratos de terceirização não forem flexíveis.

? Desatualização Tecnológica: Os prestadores de serviços podem não se atualizar continuamente, ou já iniciar suas atividades com defasagem tecnológica.

? Incerteza Endêmica: A incerteza é uma constante no desenvolvimento da TI, uma vez que os usuários não conhecem bem ou não sabem expressar suas necessidades, as novas tecnologias apresentam riscos, as necessidades são mutáveis, etc.

? Custos Ocultos: Os custos de implementação de um projeto de terceirização, tais como: deslocamentos de profissionais, estadias e gerenciamento do projeto, devem ser previstos para não se correr o risco de inviabilizá-lo.

? Falta de Vivência Organizacional: É necessário conhecimento e vivência dentro da organização para identificar a necessidade de buscar uma nova tecnologia no mercado. ? Perda de Capacidade Inovadora: A transferência para terceiros da responsabilidade pela TI pode levar à perda de capacidade de inovação e modernização dos processos.

? Indivisibilidade Tecnológica: O grau de interdependência na área da TI pode acarretar complicações, se só forem terceirizadas algumas áreas de TI.

? Foco Confuso: A terceirização só garante o funcionamento da TI, em termos de operação, desenvolvimento, serviços e treinamento de informática, mas não é comprometida com desafios inerentes à estratégia da empresa.”



Conclusão



A terceirização apresenta suas vantagens e desvantagens, bem como buscar soluções em tecnologia da informação desenvolvendo um setor interno na companhia. O que deve ser levado em consideração é a estrutura da empresa, seu tamanho, seu foco, seus objetivos. No caso da Rede Furada S.A., a terceirização do departamento de TI é indicada, visto que é uma empresa de transportes de porte menor, mas que preza pelo solucionamento imediato das necessidades do cliente, devendo focar-se nisso, com tecnologia de informação e comunicação de ponta, desenvolvendo sistemas e fornecendo monitoramento em tempo real, conquistando assim a confiança e segurança de seus clientes. Caso a companhia tenha por objetivos um grande crescimento, com maior abrangência de mercado e participação no mesmo, pode ser estudada a implantação de um departamento interno para atender a uma crescente demanda e maior absorção de mercado. Sempre, claro, sem perder o foco do negócio principal.



Referências bibliográficas



XAVIER, Raquel Oliveira e RODRIGUES FILHO, José. A terceirização e o desenvolvimento de sistemas de informação numa empresa recém privatizada.



FERREIRA, Roni Rodrigues. Minimizando riscos na terceirização. Disponível em: . Acesso em: 04 mar. 2009.

Tecnologia em ERP


Disciplina: Administração em Sistemas de Informação

Semestre: 2010/1



Introdução



A presente atividade tem por objetivo central a discussão acerca da utilização da tecnologia em ERP, Enterprise Resource Planning, nas organizações. Serão analisadas suas características, as etapas do seu projeto, vantagens e dificuldades.



De maneira geral, o ERP se apresenta como uma plataforma de software desenvolvida para integrar setores diversos de uma empresa, bem como integrar informações de clientes e fornecedores, a partir de uma mesma base de dados que interage com todos os aplicativos do sistema.



Características da ERP nas corporações



Nas corporações, o ERP é utilizado, como exposto anteriormente, para armazenar, processar e organizar as informações geradas nos processos organizacionais, integrando diversos setores como: fabricação, logística, finanças, recursos humanos, vendas, etc. Oferece maior confiabilidade de dados – por estar em atualização constante de status de cada etapa – e de monitoramento em tempo real. Torna-se uma ferramenta essencial à tomada de decisões dos gestores e gerentes de departamentos.



Entre os principais objetivos de sua utilização, pode-se citar maior competitividade, produtividade, qualidade, melhoria dos serviços prestados aos clientes, minimização de custos e estoques, melhoria do planejamento e da alocação de recursos.



Etapas de um projeto ERP



Um projeto de ERP é composto por 6 fases. São elas:

1. Raio X – Análise dos processos e das práticas de negócio; observa a companhia profundamente, definindo a necessidade de uma solução ERP.

2. Desenvolvimento – Escolha e configuração de uma aplicação para a cia; defini-se o modelo de funcionamento da solução e outros aspectos do ambiente.

3. Teste – O ERP é colocado em ambiente de testes, de forma a identificar erros e falhas.

4. Treinamento – Todos os profissionais passam pelo treinamento de utilização do sistema, antes da conclusão de sua implementação.

5. Implementação – Instalação do software de ERP na organização, tornando-se funcional aos usuários.

6. Avaliação – A solução ERP é avaliada, observando necessidades de melhoras e falhas na funcionalidade; utiliza-se também para referências futuras.



Pontos fortes e vantagens



Os pontos fortes do ERP abrangem: a integração entre os módulos, pela padronização das operações e navegação, facilitando a familiarização dos usuários com todos os módulos utilizados; o acesso por menus, que são customizados e utilizados com senhas, de forma a permitir visualização e acesso às operações e informações que atendam às necessidades específicas de cada usuário; a independência de plataforma, pois os ERPs são desenhados/projetados para serem independentes de plataforma, com interface customizável e arquitetura cliente/servidor; e o acesso remoto, a partir de conexões por cabo, rádio, telefonia fixa e móvel, satélite, etc.



Entre seus benefícios e vantagens, pode-se citar a otimização do fluxo da informação e a qualidade da informação dentro da organização, a eliminação da redundância de atividades, redução dos tempos de resposta e lead times, redução de custos, eliminação de interfaces manuais, dinamização e otimização da tomada de decisões, oferece melhores condições de planejamento da cadeia de produção, bem como desfaz a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento.



Possíveis problemas e dificuldades



Segundo o texto SISTEMAS ERP, um dos problemas é como se obter vantagens competitivas na passagem dos dados da engenharia para a manufatura, com a sobreposição de funções – no caso de uma possível integração entre sistemas ERP e PDM. Atualmente, a transferência dos dados da engenharia para a produção muitas vezes ocorre por duplicação de atividades ou ainda por digitação dos dados no sistema ERP. “Geralmente, os sistemas ERP dispõem de um módulo de Apoio à Gestão de Produção em Processos, no qual são geradas as informações do plano macro. Estas informações são básicas para o funcionamento do sistema. No entanto, os sistemas ERP não podem gerar e gerenciar todos os detalhamentos do plano de processo necessários em um ambiente de Engenharia Simultânea.” ROZENFELD, Henrique; ZANCUL, Eduardo.



Conclusão



No âmbito administrativo e logístico, o ERP é um sistema capaz de atender a todos os departamentos e diversos usuários, a partir de uma mesma base de dados, de uma mesma interface, direcionados a cada um, de acordo com suas necessidades. Já para o ambiente de engenharia, alguns ajustes ainda devem ser feitos, de modo a eliminar o re-trabalho e a duplicação de dados, a partir de melhor integração com outros aplicativos. De qualquer forma, as empresas que implantam um sistema de ERP certificam que seus resultados benéficos são bem maiores que as dificuldades encontradas. Para tal implantação, as empresas devem ainda contar com o custo e o tempo de implantação, além do treinamento e capacitação dos usuários e da mudança de cultura da empresa. O mais importante, no momento de decisão da implantação, é identificar, compreender e aceitar as necessidades de um sistema ERP, bem como utilizar o sistema para aumentar seus negócios.



Referências bibliográficas



ROZENFELD, Henrique; ZANCUL, Eduardo. Sistemas ERP. Disponível em: http://numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/ERP_v2.html. Acesso em: 04 mar.2009



FGV Online. Material de Administração em Sistemas de Informação.



Conceito de custo total e prática de trocas compensatórias ou trade-off


Disciplina: Administração de Operações e Logística

Semestre: 2010/1



Introdução



A capacidade e a atividade logística das empresas representa, na maioria dos casos, custos elevados para as companhias. Perante isso, foram desenvolvidas técnicas de custeamento e práticas de trocas compensatórias, com o intuito de avaliar esses custos e formas de minimiza-los ou de transforma-los em compensações, de forma a não comprometer a qualidade.



Entre os diversos tipos de custos da logística, como armazenagem, estoques e emissão de pedidos, o que mais se destaca em termos de custo é o transporte e distribuição. Relacionam-se a esse tipo de custo logístico fatores como: despesas com fretes, movimentação de materiais fora da empresa, depreciação de veículos, pneus, combustíveis, manutenção, custo de oportunidade dos veículos, entre outros.



A partir disso, serão analisados a seguir os principais trades-offs que afetam o custo total da logística, considerando aspectos da função transporte.



Função transporte – estoque



A função transporte-estoque implica na relação entre políticas de transporte e de estoque. Ou seja, um gestor de estoque objetiva, normalmente, a redução dos custos com estoque, sem analisar toda a cadeia de custos logísticos.



Conforme descrito por Prof. Aluisio Junior e Zeferino Filho, “A realidade atual dos centros logísticos prega a redução de custos e a criação de um sistema racional de armazenagem de matérias-primas e insumos (na área de suprimentos) e uma maior flexibilidade e velocidade na operação, para atender às exigências e flutuações do mercado.” Segundo os mesmos autores, existem várias razões para o armazenamento (estocagem) de produtos, em qualquer estágio da produção, como por exemplo a redução de custos de transporte e de produção, a coordenação entre demanda e oferta, e auxiliar no processo de produção e no processo de marketing.



Basicamente, os custos de armazenagem são fixos e indiretos, como mão-de-obra, instalações, aluguel ou aquisição, e equipamentos. Dessa forma, independente da utilização da totalidade da capacidade do armazém ou não, os custos permanecerão os mesmos. A partir dos métodos tradicionais de custeio, torna-se difícil mensurar o valor dos custos de armazenagem, pois acabam distorcendo os custos dos produtos finais. Um dos métodos mais utilizados para o custeio de armazenagem é o ABC – Activity Based Costing – filosofia de do custeio baseado em atividades. Esse método pode ser trabalhoso em sua implantação, visto a necessidade de mapeamento das atividades e do levantamento de dados, em contrapartida oferece vantagens como: alocação dos custos indiretos e despesas de overhead de maneira mais criteriosa; controle e monitoramento voltado para as atividades, permitindo gerenciamento mais eficiente dos processos das empresas; flexibilidade para trabalhar com diferentes objetos de custos, permitindo mensurar custos de produtos, serviços, canais de distribuição e clientes.

Função transporte – serviço ao cliente



A função transporte-serviço ao cliente implica na relação entre transporte e serviço ao cliente, vinculando-se ao desempenho e às características de cada modal de transporte – em relação às dimensões estruturais e à estrutura de custos.



Segundo os professores Claude Machline e José Bento Junior, no varejo farmacêutico muitas mudanças ocorreram ao longo dos últimos anos, como a disposição compacta dos medicamentos em prateleiras abertas, as gôndolas recheadas de cosméticos e artigos de higiene pessoal no centro das lojas, e o caixa computadorizado que atualiza o estoque em tempo real sempre que entra ou sai produtos da loja.



Entre os principais problemas observado nas redes farmacêuticas, pode-se citar a dificuldade de encontrar o ponto certo para o alcance do just-in-time, dificuldades de prever a demanda, limitação da capacidade dos bancos de dados, falta de entrosamento entre setores de compra e venda, insuficiência de tempo na reposição dos estoques, entre outros. Conforme descrito pelos professores supracitados, “À medida em que as empresas integram seus esforços para oferecer aos clientes mais que a entrega da mercadoria no local e na hora certos, pode-se falar de Supply Chain Management (...).” No parágrafo seguinte os autores colocam que, assim como o SCM, o Efficient Consumer Response (ECR), estimula o trabalho conjunto dos parceiros, fazendo com que se evitem ações isoladas ou até antagônicas. O ECR adota como ações típicas as seguintes iniciativas: gerenciamento de categorias – integração de fornecedores e varejistas na definição de estratégias para novas linhas de produtos; gestão partilhada da demanda e reposição automática do produto no ponto-de-venda; paletização padronizada da carga.



Conclusão



A partir das análises das políticas de transporte em relação às políticas de estoque e de serviço aos clientes, nota-se que a adoção de meros cortes de gastos influencia diretamente na cadeia de produtos e no serviço prestado ao cliente final. Para correlacionar as partes, entra a administração de operações e logística, analisando os trade-offs que afetam o custo total logístico. Como no caso das redes farmacêuticas varejistas, que, para atender bem aos seus clientes, necessitam de toda uma infra-estrutura de comunicação com distribuidores, controle de estoques e do transporte dos medicamentos e produtos cosméticos e higiene pessoal.



Referências bibliográficas



MONTEIRO JUNIOR, Aluisio dos Santos; SILVA FILHO, Zeferino Francisco da. O Processo de Armazenagem Logística: O Trade-off entre Verticalizar ou terceirizar. Disponível no ambiente on-line moodle.fgv.br.



MACHLINE, Claude; AMARAL JUNIOR, José Bento C. Avanços Logísticos no Varejo Nacional: O caso das redes de farmácias. Disponível no ambiente on-line moodle.fgv.br.



Material de estudo concedido pela Fundação Getúlio Vargas.



Logística e TI


Disciplina: Adm. de Operações e Logística

Semestre: 2010/1



Introdução



No atual contexto de gestão e estratégias corporativas, quem investe tempo e recursos em logística e TI tende a ir para o topo da cadeia. O cenário é constituído de quebras de barreiras físicas, econômicas e fiscais; movimentos constantes e cada vez mais rápidos de mercado e de público; competitividade acirrada; parcerias e crescimento. As empresas devem ser ágeis e eficientes para acompanhar esse novo mercado.



O presente trabalho tem por objetivo principal a abordagem da Tecnologia da Informação em relação aos objetivos do modelo de estratégia e organização e como sua aplicação interfere no relacionamento parceiros e clientes. Para isso, serão abordadas as suas aplicações e influências no modelo de estratégia e organização, os principais modelos de estratégia e organização de negócios, expectativas que a Governança de TI deve esclarecer.



Aplicações de TI e suas influências no modelo de estratégia e organização



Entre as principais aplicações da TI estão a integração dos diferentes setores da organização, integrando e fornecendo as informações necessárias a todos os departamentos e usuários do sistema. Fornece informações de suporte a operações, gerenciamento, análise e suporte a decisões, influenciando diretamente no comportamento, nas políticas de trabalho e nos recursos humanos – visto que esses são os seus usuários, e estarão em contato direto com o sistema de informações. Seus usuários devem ser capacitados à utilização do sistema, bem como devem interferir nele por meio da entrada e alteração das informações que irão compô-lo, e que estarão disponíveis a consultas futuras.



Objetivos dos principais modelos de estratégia e organização de negócios



Os principais sistemas utilizados para estratégia e organização dos negócios são o ERP, SCM, PDM. O ERP, Enterprise Resource Planning, sistema integrado que possibilita fluxo de informações único e contínuo, é um instrumento utilizado para a melhoria de processos de negócios, tendo uma única base de dados, e operando com diversos sistemas, bancos de dados e plataformas, desenhando um amplo cenário de seus processos de negócios. O SCM, Suply Chain Management, é mais voltado para a cadeia produtiva, abrangendo-a de forma estratégica e integrada, incluindo a relação da empresa com seus fornecedores e clientes – considera que a competição ocorre também no nível das cadeias produtivas. O PDM, Product Data Management, visa gerenciar todas as informações e todos os processos relativos ao ciclo de vida do produto – da concepção à obsolescência.



Podem ser citados ainda, como sistemas de assessoria e gerenciamento mais específico, o TMS, como suporte à gestão do transporte de carga (em níveis operacional, tático e estratégico); o WMS, sistema de gestão de Armazéns (otimiza atividades operacionais e burocráticas); o APS, que planeja a demanda do suprimento, da programação, execução avançada e otimização; e o MÊS, sistema de gerenciamento de informações que dá suporte às atividades de produção (do lançamento de uma ordem de serviço aos produtos finais).



Tem-se, ainda, o e-bussines com as transações comerciais via internet, e o e-commerce com o comércio eletrônico de produtos.



Expectativas que a Governança de TI deve esclarecer



Entre as expectativas que a Governança de TI deve esclarecer, citam-se três essenciais:



• Qual é o modelo operacional desejado pela empresa? – o modelo operacional deve ser adequado ao tamanho, número de funcionários, segmento de atuação entre outras características da empresa e da adaptabilidade de seus funcionários;

• Como a TI dará suporte ao modelo operacional desejado? – dependendo do tamanho e modelo de negócio da empresa, o TI pode ser terceirizado ou pode ser trabalhado dentro da própria empresa como setor/departamento da mesma, de acordo com as necessidades da organização;

• Como a TI será financiada? – as organizações de hoje devem contar com a TI não como ferramenta opcional, mas sim como estratégia de crescimento e posicionamento no mercado, tendo de investir tempo, recursos físicos e financeiros para sua implementação, manutenção e constante atualização.



Conclusão



A partir da análise sobre objetivos dos modelos de estratégia e organização, e sobre as expectativas em Governança de TI, fica claro a atual dependência da tecnologia da informação e, principalmente, da forma como as empresas devem encarar sua utilização, implementação, custos e benefícios. Conforme Alexandre Rojas, “A era do conhecimento e a aplicação dos instrumentos de tecnologia da informação vêm proporcionando agilidade nos processos administrativos e operacionais, automatismo e confiabilidade nas ações de controle, e incremento de velocidade no fluxo das comunicações em ambos os sentidos. As soluções, as intervenções, as ações em geral precisam ser atrativas para empresas, seus acionistas e pessoas que nela trabalham, agregar valor para as comunidades e para a sociedade, respeitar o meio ambiente e ser sustentáveis e, de alguma forma, gerar resultados mensuráveis.”



A organização que não utilizar a TI em seu projeto de crescimento (seja na implementação de seu sistema, seja na utilização dos dados integrados à ferramenta) corre sério risco de desaparecer. Para as organizações que se utilizam da TI, cabe adequar o modelo operacional às características e segmento da empresa, verificar qual o tipo de suporte desejado e necessário, e o financiamento da solução.



Referências bibliográficas



ROJAS, Alexandre. A Logística e a Governança de TI. [S.l.: s.n.].



Material de estudo concedido pela Fundação Getúlio Vargas.



Gestão pela Qualidade Total


Disciplina: Administração da Qualidade

Semestre: 2010/1



Introdução



Ao longo da evolução da Administração como objeto de estudo, a Administração da Qualidade tem papel fundamental no desenvolvimento de conceitos, estruturas e técnicas de gerenciamento aplicadas, hoje em dia, em larga escala ao redor do mundo – e não seria diferente no Brasil.



Evolução da qualidade ao longo do tempo



De maneira geral, pode-se colocar que desde os períodos mais remotos da humanidade, há, de maneira discreta, a intenção da administração da qualidade nos produtos confeccionados – visto que os governantes rejeitavam os produtos defeituosos.



Até o início da Revolução Industrial, ao final do século XVII, as atividades de produção eram artesanais, dependendo certas vezes de apenas uma pessoa para sua conclusão, quando não mais que algumas poucas para todo o processo – sendo o próprio artesão o responsável pela qualidade dos produtos.



Em 1900, passou a ser reconhecido como Controle da Qualidade pelo Operador, onde um trabalhador ou um grupo pequeno, responsável pela fabricação do produto por inteiro, permitia que cada um controlasse a qualidade de seu trabalho. A partir de 1918, surge o Controle da Qualidade pelo Supervisor, onde a responsabilidade pela qualidade do processo de produção até o produto final era de um supervisor que dirigia as ações e executava determinadas tarefas quando necessário.



Em meados de 1937, torna-se necessário também a inspeção de materiais, peças, ferramentas e outros produtos, que deveriam seguir padrões estabelecidos – Controle da Qualidade por Inspeção. O Controle Estatístico da Qualidade, na década de 1960, foi estabelecido a partir do reconhecimento da variabilidade na indústria, fazendo com que surgissem ferramentas básicas de qualidade na produção, como fluxograma, folha de verificação, diagrama de pareto, diagrama de causa e efeito, histograma, diagrama de dispersão e carta de controle – inicialmente utilizadas apenas no chão de fábrica, e hoje aplicada nas organizações de maneira mais generalizada.



Por volta de 1980, é admitido o Controle da Qualidade como forma de gerenciamento, como método mais amplo, envolvendo instrumentos como qualificação dos custos de qualidade, controle da qualidade, engenharia de confiabilidade e zero defeitos. Nesse ponto, a qualidade passa para a visão estratégica global, atendendo às grandes transformações no mercado mundial, objetivando a sobrevivência e a competitividade das empresas.



Vantagens específicas da gestão pela qualidade total



O Total Quality Management tem sido amplamente utilizados em indústria, empresas de serviços, educação, governo e financeiras, como estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos e níveis da empresa – sendo a comunicação uma peça-chave de sua estrutura. O TQM é estendido também a relacionamento com fornecedores, distribuidores e demais parceiros do negócio; composto por estágios como planejamento, organização, controle e liderança.



A certificação da qualidade nas empresas leva a excelentes resultados, como a maior qualificação de seus funcionários (cada um é responsável pela realização dos objetivos da empresa); aumenta a satisfação e a confiança dos clientes; reduz custos internos; aumenta a produtividade; melhora a imagem e os processos continuamente; possibilita também acesso a novos mercados.



Vantagens obtidas pelas empresas que adotam essas práticas em seus processos



Entre as principais vantagens da adoção de práticas de controle e gerenciamento da qualidade, pode-se colocar a redução de custos finais com troca de produtos defeituosos; desperdícios e desgastes de materiais e mão-de-obra; melhor adequação do produto às necessidades do consumidor; aumento da satisfação e da confiança de clientes, colaboradores e fornecedores; aumenta a produtividade; além de facilitar o acesso a novos mercados, colocando a empresa em boa posição de competitividade.



O primeiro grande impacto causado por uma política de controle da qualidade, em seu início, foi após a Segunda Guerra Mundial, quando o Japão se encontrava totalmente destruído e era necessário reconstruir. Para isso, Edwards Deming foi convidado para treinar e conscientizar empresários sobre o Controle Estatístico de Processos e a Gestão da Qualidade, pela Japanese Union of Scientists and Engineers. Dessa forma, o Japão iniciou sua reconstrução e, dentro de alguns anos, tornou-se referência em processos de produção, qualidade e tecnologia. Atualmente, esses conceitos são largamente utilizados em indústrias de bens e serviços, de todos os portes.



Conclusão



A Administração da Qualidade, além de ferramenta para os novos modelos de gerenciamento, é uma consciência que deve ser criada e praticada pela gerência e pelos funcionários, em todos os níveis, em cada etapa do processo. As vantagens obtidas pelo constante aprimoramento das técnicas, da capacitação de funcionários, dos produtos ou serviços produzidos, compensam a implantação do sistema de Controle Total da Qualidade.



Referências bibliográficas



EVOLUÇÃO da qualidade. 08 nov. 2005. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/evoluca0_da_qualidade/11538/ >. Acesso em 30 jun. 2009.



GESTÃO da qualidade – TQM. Disponível em < http://www.oficinadanet.com.br/artigo/858/gestao_da_qualidade_-_tqm >. Acesso em 30 jun. 2009.



Certificação de Qualidade ISO 9001


Disciplina: Administração da Qualidade

Semestre: 2010/1



Introdução



Resumo:

Para a introdução da norma ISO 9001 dentro de uma empresa, é necessária anteriormente a implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), que deve ser uma decisão estratégica da organização. De acordo com o tamanho e atividades desenvolvidas pela empresa que deseja implantar o SGQ e a ISO 9001, podem surgir vantagens e desvantagens para a mesma, e essas vantagens e desvantagens, por sua vez, afetam os clientes diretamente.



Palavras-chave: ISO 9001, Sistema de Gestão da Qualidade, certificação, estratégia, clientes.



O presente artigo tem como objetivo informar, de maneira sucinta, o que é e como funciona a norma ISO 9001, suas vantagens e desvantagens para a empresa e qual o impacto desses em relação aos clientes.



A norma ISO 9001 especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade, objetivando aumentar a satisfação dos clientes e a confiabilidade da empresa em relação à sua capacidade de atender aos requisitos do cliente e aos regulamentos aplicáveis. Sua instituição na organização deve ser uma decisão estratégica, onde serão considerados fatores como necessidades, objetivos, produtos, processos, tamanho e estrutura da organização.



Para a implantação das normas dentro da empresa, a mesma deve aderir a um sistema de gestão da qualidade e solicitar sua certificação. A certificação é feita através de uma auditoria independente, ou seja, realizada por terceiros, acreditada pelo INMETRO. Ao solicitar a certificação a empresa já deve ter elaborado seu manual da qualidade e de desenvolvimento de processos e efetivado a implantação do sistema de gestão da qualidade, com a documentação e registro necessários. A partir disso, é feita a avaliação de conformidade com a norma ISSO 9001, passando por duas fases de auditoria obrigatórias e uma pré-auditoria não obrigatória.



Todos os níveis hierárquicos, em especial a diretoria, devem estar estreitamente envolvidos e comprometidos com a implantação, acompanhamento e avaliação da norma dentro da organização, visando à melhoria contínua.



Vantagens de uma empresa ser certificada ela norma ISO 9001



Pode-se citar, dentre as principais vantagens de uma empresa ser certificada pela norma ISO 9001, a maior satisfação dos clientes pela consistência apresentada nos produtos ou serviços; uma percepção melhorada dos clientes em relação à organização; produtividade e eficiência melhoradas, com conseqüente redução de custos; melhora da comunicação, do moral e da satisfação no trabalho, por parte dos funcionários; vantagem competitiva e maiores oportunidades de marketing e vendas, tanto no cenário econômico doméstico quanto internacional, visto que a certificação de conformidade facilita a interação das organizações dentro de blocos econômicos – a livre circulação de bens e serviços só se viabiliza integralmente se os países envolvidos mantiverem sistemas de certificação compatíveis e mutuamente reconhecidos.

Segundo o site da ABNT, outros benefícios, sob a ótica qualitativa são: a utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra); a uniformização da produção; a facilitação do treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível técnico; a possibilidade de registro do conhecimento tecnológico; melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia. E, sob a ótica quantitativa: redução do consumo de materiais e do desperdício; padronização de equipamentos e componentes; redução da variedade de produtos (melhorar); fornecimento de procedimentos para cálculos e projetos; aumento de produtividade; melhoria da qualidade; controle de processos.



Desvantagens de uma empresa ser certificada ela norma ISO 9001



Em relação a desvantagens da certificação pela norma ISO 9001, pode-se apresentar algumas dificuldades quando não há comprometimento e envolvimento da alta administração; resistência à documentação dos processos por receio de burocratização da organização; falta ou falhas na manutenção dos registros; atualização do sistema quando há alteração nas práticas organizacionais. Outro ponto que pode ser considerado como negativo é o custo de implantação e manutenção da certificação.



Segundo o PMBOK 2000, no âmbito do Gerenciamento da Qualidade do Projeto, “O fracasso em atingir-se os requisitos de qualidade em qualquer uma das dimensões, pode trazer conseqüências negativas sérias para algumas ou todas as partes envolvidas no projeto. Por exemplo:

• Atender os requisitos dos clientes, através de trabalho extra da equipe do projeto, pode produzir conseqüências negativas com o aumento de atrito entre os funcionários.

• Atender os objetivos de prazo do projeto acelerando as inspeções de qualidade planejadas, pode gerar conseqüências negativas caso alguns erros não sejam detectados.”



Como os fatores positivos e negativos da certificação das empresas afetam os clientes



O foco principal da implantação da norma ISO 9001 e sistemas de gestão da qualidade é o cliente. Dessa forma, as vantagens da certificação da empresa para o cliente serão refletidas na qualidade do produto e sua consistência com o proposto; a visão sobre a organização também será alterada positivamente, visto que a empresa estará oferecendo produtos ou serviços dentro de normas e padrões de qualidade, bem como a percepção em relação à estruturação dessa organização fornecedora e à sua imagem como sólida e confiável. Além disso, sendo a certificação reconhecida e aceita internacionalmente, eleva ainda mais a percepção em relação à qualidade oferecida nos produtos ou serviços, e na produção dos mesmos.



Entre as desvantagens da certificação pela norma ISO 9001, em relação a como afetam os clientes, pode haver repasse de custos aos mesmos; demora no atendimento a solicitações, em virtude de uma má aplicação e seguimento da norma ISO 9001 (burocratização, por exemplo); em decorrência de falta ou falhas na manutenção dos registros também pode ocorrer atraso na resposta aos clientes, bem como quando há falta de comprometimento da alta administração no processo de implantação e na atualização (melhorias contínuas) do sistema de gestão da qualidade.



Segundo a LRQA, empresa de auditora para certificações, “A percepção do cliente agora também faz parte da nova norma. Este é um novo requisito que exige que se colete dados suficientes sobre a satisfação e descontentamento do cliente a fim de que a organização possa monitorar a percepção do cliente com o intuito de descobrir se as exigências de tais clientes estão sendo ou não atendidas. Quando não há nenhuma reclamação, isso só quer dizer que a organização não possui informações suficientes, e não que os clientes estejam totalmente satisfeitos.”



Conclusão



Fazendo um breve balanço entre as vantagens e desvantagens da certificação pela ISO 9001, levanto em conta também a percepção cliente – foco do sistema de gestão da qualidade e, conseqüentemente, da certificação – perante ambas, fica claro que é melhor para a empresa passar pelo processo de implantação e certificação. A estratégia de focar no cliente, atribuir mais qualidade aos produtos ou serviços oferecidos, utilizar sistemas que facilitem os processos, a comunicação, que ajude na redução dos custos de produção e redução de chamadas de reclamações ou substituições de produtos com defeitos, e que vise à melhora contínua, sem dúvida, fará a diferença em relação à própria empresa, aos clientes, aos fornecedores e parceiros da organização.



Referências bibliográficas



Site da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, disponível em: http://www.abnt.org.br



PMBOK 2000, Tradução livre do. V 1.0, disponibilizada através da internet pelo PMI MG em abril de 2001. PMI Capítulo de Minas Gerais – www.pmimg.org.br



CERTIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO, disponível em: http://www.abnt.org.br/IMAGENS/CERTIFICACAO/PE-004.10.pdf



AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE, disponível em: http://www.abnt.org.br/IMAGENS/CERTIFICACAO/pg-02.05__avaliacao_da_conformidade.pdf



RODRIGUES, Ronaldo Costa. Vale a pena ter ISO 9001? Disponível em: . Acesso em: 30 set. 2006.



Site do INMETRO, disponível em: www.inmetro.gov.br



Site da LRQA – Lloyd's Register Quality Assurance, disponível em: http://www.lrqa.com.br/



Importância das Questões Éticas


Disciplina: Administração do Meio Ambiente

Semestre: 2010/1



Introdução



Questões éticas têm sido levantadas acerca das questões ambientas, refletindo diretamente no posicionamento público e empresarial. A opinião pública, por sua vez, tem feito com que as empresas repensem suas atitudes, seu posicionamento e seus produtos ou serviços prestados. Entretanto, alguns pontos devem ser levantados e discutidos, como qual o limite entre a ética e a hipocrisia, ou seja, até que ponto as empresas estão realmente preocupadas com o meio ambiente ou se isso não passa de “uma jogada de marketing”.



Se é possível uma empresa ser ética



A consciência de que é possível, sim, ser uma empresa ética, buscando interagir corretamente com o meio ambiente vem crescendo, vem sendo difundida nos diversos setores industriais, de serviços, de tecnologias; além do próprio público consumidor. Soluções têm sido buscadas, bem como gestores têm se preparado e capacitado para lidar melhor com a situação ambiental. Além disso, existem as normas que, para alguns segmentos, são obrigatórias. Mas mesmo empresas que não são exigidas, têm buscado certificações de qualidade ambiental, seja para dar melhor suporte às suas atuações, seja para elevar o conceito de seus produtos e da própria imagem da empresa, seja para se preparar para o que vem pela frente.



Outra questão acerca da adoção de uma postura ética é a redução de custos com energia, água e desperdícios de matéria prima, por exemplo. Reduções estas que beneficiam a empresa, seus clientes, e o meio ambiente. Com a redução de custos, o valor do produto pode ser mais acessível, ou a diferença pode ser utilizada para reinvestimento na própria empresa, como recursos para pesquisas e projetos inclusive visando soluções ambientais.



Se é desejável uma empresa ser ética



Uma empresa ética e correta, além dos benefícios supracitados, pode ficar tranqüila em relação às legislações vigentes e aos “passivos ambientais” decorrentes de multas ou outras penalidades decorrentes da geração de lixo, poluição, degradação ou qualquer ato que prejudique ou danifique seriamente a população e vegetação em volta. Portanto, além de desejável, pode-se dizer que é imprescindível que uma empresa seja ética e busque sempre melhorar sua postura ambiental.



Aquilo que a responsabilidade ambiental representa nas empresas



A responsabilidade ambiental nas empresas não significa que a empresa está voltada apenas para os fatores externos, mas também se relaciona a tudo o que envolve o bem-estar físico e mental no trabalho. Preocupações com ergonomia, acidentes de trabalho, fatores emocionais e familiares também são colocados em pauta quando da implantação de uma postura de administração do meio ambiente.



Todos os funcionários são envolvidos na implantação e nas melhorias das normas, de modo a cada um perceber sua importância e seu valor na cadeia produtiva e na responsabilidade perante o meio ambiente. O mundo parece estar acabando cada vez que se liga a televisão em algum noticiário, e cabe a cada um desenvolver sua parte para evitar ou minimizar essas conseqüências de atitudes que vem sido tomadas há um século. Conforme Julianne Capucho e Manuel Flávio Leal: “(...), podemos dizer que algumas empresas de fato apresentam uma boa conduta, estando preocupadas com a disposição correta de resíduos gerados por seus processos produtivos, na verificação de se os produtos que vêm desenvolvendo podem ser nocivos ao ser humano e ao meio ambiente, entre outros. (...). Uma das conseqüências positivas desta boa conduta, é que essas pessoas, ao incorporarem a imagem correta de ética, estenderão esses conceitos para dentro de suas casas e continuarão dando bons exemplos para a vizinhança próxima”.



Os limites entre responsabilidade ambiental e marketing



De fato, a responsabilidade ambiental tem surtido efeitos positivos na hora da escolha entre produtos com selo verde em detrimento das que não têm. Deve haver uma cultura disseminada de princípios e valores, formando um círculo virtuoso de ética ambiental dentro das organizações.



“O que chama a atenção é o apelo ao compromisso ético com as gerações futuras, contido no conceito de desenvolvimento sustentável e a inclusão do respeito ao meio ambiente na declaração do milênio (...).” (A Importância das Questões Éticas e Seu Potencial Transformador). Muitas campanhas publicitárias tem sido veiculadas com esse tema, amplamente lançado por grandes companhias, e também por Organizações Não Governamentais que buscam apoio de pessoas físicas e jurídicas objetivando a disseminação de políticas de desenvolvimento sustentável.



Conclusão



São questões que estão realmente fazendo parte do cotidiano, que afetam diretamente a política e a economia nacional e externa, e, acredito, começam a ser levadas a sério – deixa-se de lado a hipocrisia e veste-se a camisa por um desenvolvimento sustentável, por pesquisas na área, projetos de minimização ou controle de impactos ambientais; além, das políticas de reversão climática.



Mas, sem dúvida, o fator “público” é o ditador das regras. É o público que consome, é o público que vive no meio ambiente que pode ser beneficiado ou agredido por determinada empresa. E esse público tem adquirido cada vez mais poder, ou, pode-se até arriscar a dizer que na verdade têm tomado maior consciência de seu poder.



Referências bibliográficas



A IMPORTÂNCIA das questões éticas e seu potencial transformador. FGV Online, 2009.



CAPUCHO, Julianne O.; LEAL, Manoel Flávio. Ética pessoal e ética corporativa: limites e desafios. Disponível em: http://www.facinter.br/revista/numeros/4etica.htm . Acesso em: 22jun.2006.

Atividades Econômicas e seus Problemas Ambientais


Disciplina: Administração do Meio Ambiente

Semestre: 2010/1



Introdução



Todos nós influenciamos nos problemas ambientais diariamente. Entretanto, as atividades empresariais contribuem em grau maior para a degradação do mesmo, em especial as grandes indústrias. Individualmente, e de maneira direta, geramos lixo, poluímos com nossos veículos, gastamos água potável; indiretamente, com a produção, transporte e compra de produtos (alimentos, vestuário, mobílias, combustíveis). As empresas contribuem para o agravamento dos problemas ambientais com gasto de matéria prima (renováveis ou não), consumo de água e de energia, geração de poluição – no caso de indústrias, dentro de cada classe de atividade das empresas – e com a produção de embalagens em sua maioria não recicláveis, além do transporte e armazenagem de produtos.



Premissas da economia clássica e seus equívocos



Um exemplo prático da economia clássica e seus equívocos é o caso de Cubatão, sintetizado pela autora Monica di Masi, cidade que sofreu intenso processo de industrialização entre 1950 e 1960, com a implantação de um pólo industrial. Oferecia proximidade a um centro consumidor, a um porto marítimo de grande porte, malha viária e disponibilidade de mão de obra, água e energia elétrica. Entretanto, naquela época ainda não havia tanta preocupação com o meio ambiente, e o aspecto ambiental foi ignorado e Cubatão se tornou, em pouco tempo, uma das cidades mais poluídas do mundo. Sua ocupação provocou ataques à vegetação, tanto pela presença humana quanto pelas emissões tóxicas das indústrias. Com essa ocupação desordenada e sujeita a riscos, um grande acidente com explosão e incêndio deixou mais de cem vítimas. As iniciativas de recuperação ambiental começaram nessa época, na década de 1980, e hoje Cubatão apresenta índices de poluição melhores que muitos municípios não industrializados.



Limites ao crescimento físico



As terras habitáveis, plantáveis ou conversíveis em zonas industriais são limitadas, bem como os recursos naturais, as fontes de matéria prima natural, a produção de energia.



De certa forma, o conceito de desenvolvimento sustentável “utilização de recursos naturais em velocidade inferior à da natureza em recuperá-los” limita o crescimento das empresas. Pode-se citar, nesse caso, a atuação em especial das grandes indústrias, que costumam demandar maiores quantidades de matérias primas, áreas construídas em pólos industriais, recursos naturais e de energia, estando em constante crescimento; e devolvem ao ambiente maiores níveis de emissão de poluentes.



Possíveis soluções para os problemas identificados



Sob outra ótica, a prática corporativa dentro do conceito de desenvolvimento sustentável tem sido vista com bons olhos pelo público consumidor, que muitas vezes caba optando por produtos com “selo verde”, que poluam menos, ou que sejam recicláveis ou reutilizáveis, ou biodegradáveis, ou que consumam menos energia, ou qualquer outro fator que diminua seu impacto ambiental em sua utilização ou descarte.



O seguimento a regras e convenções mundiais em prol da preservação ambiental, por parte de todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento seria uma forma de conter o avanço do aquecimento global, e da recriação de ambientes com melhor qualidade de vida. Entretanto, questões políticas internacionais e de ordem econômica acabam atrasando o cumprimento de diretrizes ambientais.



Conclusão



Organizações não governamentais e órgão de proteção ambiental ligados a governos ao redor de todo o mundo têm contribuído para o alerta às causas e conseqüências do crescimento desordenado de populações e empresas poluidoras. Ajudam a criar também uma consciência de “comece por si mesmo” e “dê preferência a produtos de empresas ‘verdes’”. Conscientizando a população sobre suas atitudes e sobre os produtos consumidos, fica mais fácil a cobrança sobre governos e empresas que também devem mudar sua postura em relação ao meio ambiente em que vivemos, e que devemos proteger.



Referências bibliográficas



MASI, Mônica di. Cubatão. Rio de Janeiro: FGV Online, 2006.



FINITUDE da humanidade. FGV Online, 2009.

Análise Estratégica de Mercado

Disciplina: Estratégias de Marketing

Semestre: 2009/2



Introdução



Uma análise de mercado de uma empresa ajuda a definir quais caminhos essa empresa deve seguir, a partir de dados colhidos em seu macro e micro ambiente, além da sondagem da concorrência e observação dos fatores críticos de sucesso.



Neste estudo, será feita uma análise de mercado da empresa DPX (fictícia, por ora), escritório de agentes autônomos de investimentos que trabalha, inicialmente, pelo sistema de Independent Brokers – utiliza a bandeira e a plataforma de uma ou mais corretoras de bolsa de valores; nesse caso, será utilizada apenas a bandeira XP Investimentos, por ser mais completa, apresentar ferramentas cada vez mais inovadoras e melhor proposta de investimentos iniciais e de participação nos lucros.



A DPX irá atuar em uma cidade de porte pequeno, entre 50 e 150 mil habitantes. Essa cidade tem como principal atividade a indústria têxtil, e sua colonização foi feita por alemães, belgas e italianos, basicamente.



A XP Investimentos tem por característica principal o foco nos clientes, tratando cada um de forma individualizada, de acordo com o estilo e perfil do investidor. Essa característica é trabalhada diariamente entre os funcionários, que absorvem toda a cultura organizacional e transpassam aos clientes de forma natural. Utilizam-se sistemas de informação de marketing e de tecnologia da informação, para acompanhar o desenvolvimento de clientes e dos concorrentes também.



Economia



Praticamente saído da crise financeira mundial, o Brasil ganhou mais um grau de investimento internacional – o que significa que o país é considerado seguro para investimentos de investidores internacionais (seja pessoa física ou jurídica). Nossa estabilidade financeira atual, aliada à valorização da nossa moeda são fatores que estimulam muito a entrada de capital estrangeiro em nosso país. Com isso, nosso mercado se torna interessante também a investidores nacionais, que passam a enxergar investimentos em bolsa de valores com outros olhos – há sempre o risco, por ser investimento em renda variável, entretanto, há a segurança da estabilidade da nossa economia e a alta rentabilidade dos investimentos em mercado de capitais.



Sob essa ótica, a bolsa de valores no Brasil é um mercado de investimentos em franca expansão, conquistando cada vez mais clientes nacionais pessoa física, popularizando esse tipo de aplicações, visto que a maior parte do capital investido em nossa bolsa de valores é, ainda, estrangeiro.



A cidade de implantação da DPX, um dos principais pólos têxteis do Estado de Santa Catarina, tem uma economia bastante ativa, com grandes empresas instauradas, outras em expansão, e é uma cidade que vem crescendo muito rápido – tanto demograficamente quanto economicamente.



Sociedade



Conforme citado nos textos utilizados, a capacidade econômica da população tem se elevado. E a busca por novidades, tecnologia, conforto e segurança também. É nesse ponto que a XP Investimentos também entra, popularizando a bolsa de valores através de conhecimento – a XP oferece palestras gratuitas e cursos de curta duração sobre educação financeira e bolsa de valores em seus escritórios, faculdades, empresas, associações, sindicatos, entre outros, a fim de disseminar conhecimento, tirar dúvidas, aguçar a curiosidade sobre o tema e, finalmente, conquistar novos investidores para iniciar no mercado de capitais.



Apesar da colonização européia e toda a sua tradição no trabalho, há muito interesse da população dessa cidade em mercado de capitais – visto que a XP Blumenau tem muitos clientes dessa região.



Política



A política influencia diretamente na economia do país, e isso reflete, também direta

Mente na bolsa de valores. Como visto acima, grande parte do capital investido hoje é de investidores de outros países – sejam bancos, empresas ou grandes investidores particulares. Nossa taxa de juros básica, agora taxas para entrada/saída de capital estrangeiro, todas as decisões políticas e econômicas andam juntas e refletem no desempenho da Bolsa. Esse novo método de cobrança de taxa pode ser bom para proteção do dinheiro investido no nosso país (em caso de nova crise, investidores pensariam duas vezes antes de tirar o dinheiro daqui); entretanto, pode se tornar uma barreira que impeça a entrada e agilize a saída de capital estrangeiro no país.



Clientes



Hoje em dia, não existe mais um perfil único de investidores em bolsa de valores. Estamos entrando na era da popularização do mercado. Hoje, tem-se pouco mais de 500.000 investidores, e o potencial é de muito mais. Levar a educação financeira a diferentes setores, níveis e regiões do país, contribui positivamente para a aceleração do crescimento e expansão do investimento em empresas de capital aberto. A XP Educação, braço da XP que organiza e executa tais eventos, é responsável pela captação de mais de 55% dos clientes da corretora. Nesse universo de clientes, de forma generalizada, convidamos nossos suspects a participarem de eventos (palestras) gratuitos, nossos prospects a participarem de cursos de curta duração (pagos), e os prospects qualificados a reuniões ou aulas práticas dentro da corretora.



Concorrentes



A XP é hoje a maior corretora independente da bolsa de valores do Brasil (desvinculada a bancos ou outros tipos de instituições financeiras), mas compete diretamente com as corretoras dependentes (de bancos) e estrangeiras que atuam no país. No segmento Educação Financeira, a XP foi pioneira, “desbravando mares antes nunca navegados”, como disse a reportagem da revista Exame, e agora outras corretoras têm seguido o mesmo caminho. A XP foi citada este ano como a única corretora independente entre as 25 empresas mais inovadoras do Brasil. Isso é muito bom, mas a concorrência acaba aderindo ao método educacional de capacitação e prospecção de novos clientes, e nisso deve-se estar sempre em busca de inovações sem perder a qualidade no atendimento.



Na cidade onde a DPX irá atura, já existem alguns agentes autônomos de investimentos. Entretanto, são em número reduzido e não dispõem de estrutura física adequada ou fazem uso da educação financeira para captação e capacitação de clientes.



Conclusão



Visto a cultura da XP Investimentos, o crescimento da bolsa de valores no Brasil e seu potencial, a estabilidade econômica do país, a educação financeira, os concorrentes e o interesse dos suspects em mercado de capitais, a cidade de Brusque – um dos maiores pólos têxteis do estado – torna-se bastante atrativa para a implantação de um escritório de agente autônomo de investimentos e, futuramente, transformação em filial.



Referências bibliográficas



Fábrica de Investidores. Revista Exame, edição 945. Data: 17 de junho de 2009.



BORSATO, Cíntia; DUAILIBI, Julia. Ela empurra o crescimento. VEJA. São Paulo, n.2054, abr. 2008.

BETTI, Renata; PEREIRA, Camila. Tempo e dinheiro para comprar. VEJA. São Paulo, n.2071, jul. 2008.

TODESCHINI, Marcos. Eles querem voar alto. VEJA. São Paulo, n.2071, jul. 2008.



MAUTONE, Silvana. No supermercado, na favela, no bar.... Exame. São Paulo, jan. 2006.

Implementação de Estratégias de Marketing

Disciplina: Estratégia de Marketing

Semestre: 2009/2



Introdução



Nos dias de hoje, e isso já vem se formando há algum tempo, as estratégias de marketing não dependem mais somente de um planejamento, e sim do conjunto com as variáveis que influenciam as suas implantações – fatores internos e externos à organização. Notou-se que as estratégias pretendidas sofrem influência durante o processo de implementação de estratégias emergentes, que de certa forma ajudam nesta fase. A idéia é adequar o planejamento estratégico ao tático, e vice-versa.



Objetivos de uma empresa



O principal objetivo de uma empresa é a captação de clientes. Para isso, outros objetivos e metas são formulados. Para uma boa implementação de marketing, todas as áreas da empresa devem estar em plena conexão, trocando informações e experiências, além da criação ou manutenção de uma cultura organizacional que ajude a motivar seus funcionários e prezar pelo bom atendimento a clientes, fornecedores e entre os próprios funcionários.



Forma como o marketing interno afeta os funcionários



Quando se fala em marketing interno, logo se lembra de comunicação direta, de beneficiar o funcionário de alguma forma, além do prezo pela cultura da empresa, e da compreensão e interdependência de todos os colaboradores. E é desta forma que um plano estratégico pode ser colocado em prática: a partir do momento em que todos os funcionários, gerentes e executivos se sentem igualmente responsáveis e conscientes da importância da implementação do plano. Deve haver envolvimento de todas as partes, integração e compartilhamento de valores – como no caso da campanha interna do Plano Estadual de Segurança Cidadã, no Estado do Pará, onde materiais informativos foram desenvolvidos e distribuídos, de forma a apresentar a mudança dos gestores, da sociedade organizada e do cidadão, além de motivar a adesão e o comprometimento do servidor da área de Segurança Pública ao novo modelo.



Papel da alta direção



O papel da alta direção nestes casos é perceber a necessidade de mudança, buscar soluções e apresentá-las. A criatividade também é fundamental na hora de elaborar planos de marketing interno, bem como sua adequação à empresa e às necessidades dos funcionários.



Efeito do marketing interno



A partir do momento em que a implantação de uma ação de marketing interno é bem aceita e difundida entre os funcionários, uma enorme barreira em relação a outras implementações é transpassada. A partir do momento em que todos os colaboradores entendem seu papel dentro da organização, bem como o que a empresa espera como resultados, quais são as diretrizes a serem seguidas, planos e estratégias de marketing são mais bem aceitos e compreendidos. Com isso, sua implantação e implementação poderão se dar de maneira mais fácil. Claro, outros fatores também influenciam, como fatores externos, mercado de atuação, economia, política e cultura dos clientes.



Meios possíveis de campanha de marketing interno



Uma campanha de marketing interno pode se dar de diversas maneiras: palestras e material de disseminação da cultura e objetivos da empresa, treinamentos específicos com esse mesmo fim, programas de benefícios, criação e estímulo de atividades de integração entre funcionários e entre funcionários e clientes ou fornecedores – como no caso do escritório paulista de advocacia Pinheiro Neto Advogados, que fez da cobertura do prédio onde atuam, ponto de encontro para happy-hour todas as quintas-feiras, para funcionários e seus clientes. Segundo um dos sócios do escritório, foi uma alternativa encontrada para estreitar o relacionamento com os clientes e fortalecer a integração dentro da empresa.



A Star One, empresa do grupo Embratel, criou programas de bem-estar para estimular seus funcionários, oferecendo nutricionistas, massagistas e ginástica matutina, evidenciando sua preocupação com a qualidade de vida de seus colaboradores.



Conclusão



Para uma melhor implementação de estratégias de marketing, o marketing interno é um dos principais aliados de uma empresa. A comunicação entre os setores, e entre os níveis hierárquicos da organização deve ser clara e aberta, além da elaboração de programas para o alcance dos objetivos organizacionais, criação de ferramentas, ou ainda o oferecimento de ambientes convidativos a um relacionamento de integração, fortalecimento e bem-estar entre os colaboradores.



Referências bibliográficas



HAPPY Hour dentro do escritório. Gazeta Mercantil, Rio de Janeiro, 31 out. 2007.



EMPRESAS inovam para incentivar funcionários. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jul. 2002.



SANTOS, Walrimar. Lançada campanha interna do Plano Segurança Cidadã. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2008.

Por que as pessoas compram?

Disciplina: Comportamento do Consumidor

Semestre: 2009/2



Introdução



No âmbito do mercado de luxo no Brasil, tem-se visto uma ascensão de marcas nacionais e internacionais, suprindo carências e desejos de um público seleto e ligado nas tendências de moda, novas tecnologias e produtos e serviços exclusivos de alto padrão. Esse público não costuma sofrer grandes impactos da instabilidade econômica, como na recente crise financeira mundial.



Segundo a Pirâmide das Necessidades de Maslow, a hierarquia ascende de acordo com que suas necessidades mais básicas vão sendo supridas, levando a outras necessidades – sociais, de segurança e estabilidade, profissionais e estima – até alcançar o topo: a auto-realização. Muitas vezes essa auto-realização se dá pela conquista de status dentro de uma sociedade, prestígio almejado por muitos mas alcançado por poucos. Para ostentar esse status objetos de luxo são consumidos como simbolismos de uma classe, e podem também influenciar o comportamento do consumidor ou usuário de acordo com seu consumo. A ligação, por exemplo, entre determinada marca e atitudes de um determinado grupo são vistos em todos os níveis.



Volume de compras e marcas mais observadas



A observar o fluxo de pessoas no maior e mais tradicional shopping center de Blumenau, SC, Shopping Neumarkt, fui surpreendida ao constatar o volume de pessoas transitando pelos corredores com várias sacolas, de diversas marcas diferentes.



Entre as principais, observei marcas de sapato e lojas multi-marcas deste setor – Gabriela, Arezzo, Paquetá; marcas de roupas como Colcci, Makenji, TNG, Naguchi e Nakisska. Ainda, observei forte movimento em lojas especializadas em artigos esportivos, como Centauro, em artigos eletrônicos, como BluSom, acessórios femininos, como a loja Alternativa, e infantis, como a loja Meninos e Meninas. Ainda, havia forte movimento na área de entretenimento, com longas filas na entrada dos cinemas, e na área gastronômica – principalmente nos restaurantes de comidas japonesas e pratos diferenciados.



Influência da marca sobre o fluxo de consumidores no local de compra e justificativa



Além da imagem agregada a cada marca, o que chamou a atenção – justificando o fluxo de consumidores em cada estabelecimento – eram as grandes propagandas de desconto e facilidades de pagamento, além de música alta e ambientes convidativos a “festa”. Freneticamente, movimentados pela música, atendentes e consumidores depenavam cabides e prateleiras, acumulando enormes volumes de produtos sobre as bancadas, e depois sobre o balcão do caixa. Uma ou outra peça ficavam pelo caminho, sendo descartadas quando a conta chegava. Em cada loja, um público diferente se concentrava – de acordo com a imagem e atitude transmitidas por cada marca.



Nem as crianças escapam da força de uma marca bem desenhada, bem trabalhada, que gera influência no comportamento dos consumidores. Havia muitas opções também para esse público: do lazer em mini-parques de diversões, filmes infantis no cinema, lojas de brinquedos lúdicas e convidativas, e roupas especiais à garotada – das nacionais às importadas.



Conclusão



Segundo o canal Record News, São Paulo é hoje a décima cidade mais rica do mundo, e deve ser a sexta mais rica em 2025. Isso prova o potencial econômico do nosso país – em especial, claro, nas grandes capitais – com públicos cada vez mais bem informados (visto todos os estudos acerca da classe C e seu novo poder aquisitivo com a estabilidade econômica e facilidades de crédito) e com suas necessidades cada vez mais perto do topo da Pirâmide de Maslow.



Referência bibliográfica



LUXO é poder? Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.



FERREIRINHA, Carlos. O luxo na crise mundial! Revista Makingof, 29 out. 2008 Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.

Análise de fatores ambientais que influenciam o marketing e o comportamento do consumidor

Disciplina: Comportamento do Consumidor

Semestre: 2009/2



Introdução



Atualmente, muitos são os fatores que influenciam o comportamento do consumidor – como ambientais, econômicos, sociais, culturais e políticos – e, para permanecer em um mercado competitivo como o que vivemos nos dias de hoje, as empresas devem atentar, constantemente, para esses fatores, sabendo explorá-los e levá-los como soluções aos seus clientes e prospects.



Atitudes imprescindíveis para a manutenção da competitividade das empresas no mercado atual



Na recente crise financeira que atingiu (ou partiu de) os Estados Unidos, a montadora GM recebeu ajuda do governo desse país e está mudando sua postura em relação ao desenvolvimento de novos automóveis. A preocupação maior desse país agora é a fabricação de carros menores, o que significa carros mais econômicos e menos poluentes. E a novidade é que essa tecnologia será exportada pela filial do Brasil, onde carros de pequeno porte lideram o número de vendas. Esse tipo de preocupação com a economia e a responsabilidade ambiental na fabricação de veículos automotores é reflexo de fatores econômicos, sociais e ambientais que têm mudado o comportamento dos consumidores. Além de carros compactos, outra preocupação da montadora é o desenvolvimento de novas tecnologias combustíveis – como o desenvolvimento do carro movido a energia elétrica que deve ter seu primeiro modelo lançado em 2010.



A influência do comportamento do consumidor no rumo das empresas



A preocupação com o meio ambiente e novas fontes de energia renováveis ou não-poluentes não tem sido vista apenas entre as montadoras de veículos. A Samsung, empresa de aparelhos eletrônicos, desenvolveu um modelo de aparelhe de telefonia móvel com painel solar e fabricado em plástico reciclado. Além disso, o aparelho estimula a preservação do meio ambiente – conta os passos de seu usuário e calcula quantas árvores foram economizadas ao trocar o transporte motorizado pela caminhada. Outros benefícios do produto são o carregador ecológico, sendo quase sete vezes mais econômico que os carregadores comuns, e a embalagem pequena, leve e de papel reciclado. No caso desse aparelho celular, o Blue Earth, nota-se perfeitamente como as preocupações ecológicas do consumidor têm tido força na elaboração e desenvolvimento de novos produtos, como novas tecnologias.



Conclusão



Nos casos apresentados, o fator ambiental foi predominante e, como descrito nos dois exemplos, ajudam a impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos ecologicamente corretos e que, de “brinde”, acabam sendo também mais econômicos. Além disso, constata-se a preocupação das empresas em atender a essas novas necessidades de seus consumidores e prospects – que muitas vezes podem acabar trocando de fornecedor em virtude de ações politicamente corretas ou incorretas de determinadas marcas. É uma nova percepção do consumidor e uma nova percepção das empresas igualmente.



Referência bibliográfica



OLMOS, Marli. Brasil ajudará a GM nos EUA a produzir carro pequeno. Valor Econômico, São Paulo, 01 abr. 2009. Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.



SAMSUNG apresenta celular movido a energia solar. Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.