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A QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR




Palavras-chave: universidade, qualidade, educação, estrutura.



Resumo:
Frente às distorções presentes em nosso atual sistema de ensino superior, algumas iniciativas vêm sendo tomadas pelos governos, com o objetivo de elevação do nível de qualidade das instituições públicas e do controle de qualidade das privadas. Para que isso ocorra, algumas mudanças devem ocorrer em suas estruturas, como a autonomia para as universidades, a democratização do ensino, melhores condições para docentes e incentivos aos avanços nas pesquisas científicas.

O presente artigo trata do processo de privatização do ensino superior, em decorrência da omissão do Estado para com a Educação, agravando ainda mais a exclusão social na qual vive a maior parte da população de nosso país. Serão tratados, nesse, princípios e fundamentos de uma estrutura universitária de qualidade.

Vemos atualmente no Brasil, a crescente privatização das instituições de ensino superior, levados pela desobrigação orçamentária e pela omissão do Estado para com a Educação, fato que eleva o número de excluídos socialmente. Essa realidade atenta para a necessidade de se criar parâmetros para o sistema de ensino superior, e, com isso, as providências para que as mudanças sejam feitas.
Um dos pontos a ser discutido, é a autonomia para as universidades, onde a instituição é responsável pela gestão de seus recursos e no dimensionamento de sua produção, bem como na escolha de seus diretores e representantes. Essa autonomia está intrinsecamente ligada à democracia, onde há a participação dos acadêmicos em processos decisórios. Pode ser vinculada também à independência da universidade em relação à sua entidade mantenedora.
Pode-se citar, associando idéias ao exposto acima, a democratização do ensino, onde a comunidade tem acesso gratuito e irrestrito ao universo acadêmico, à entrada em faculdade, a fontes de conhecimento e cultura, aulas com conteúdos de qualidade e incentivos para a conclusão dos cursos oferecidos.
Entretanto, para que se possa exigir qualidade de um professor, deve-se também disponibilizar-lhe qualidade em seu ambiente físico e psicológico de trabalho. Estruturas físicas para promoção de desenvolvimento de conteúdos em sala de aula, recursos para aulas expositivas e um ambiente agradável são alguns fatores desejáveis a um bem-estar físico. Outras implementações, tais como planos de carreira, proposta salarial, estabilidade e critérios para aprovação de projetos, constituem fator de grande importância psicológica para o docente, o que promove satisfação com seu trabalho.
Incentivos aos avanços nas pesquisas científicas também fazem parte de uma instituição de ensino superior de qualidade. Sem incentivos em áreas de pesquisa, não há avanços, não há desenvolvimento, não há competitividade e, principalmente, não há progresso para o país.

Mesmo se tomando as devidas providências para a instituição de um ensino superior de qualidade no Brasil, muito ainda há de ser revisado. Mudanças em suas estruturas, como as citadas acima, ainda levarão certo tempo a serem totalmente implantadas. Há esperança, sim, mas a inclusão social depende diretamente de instituições de ensino públicas, mas onde é mais difícil o acesso. Embora grande parte da elite brasileira estude em universidades públicas, essas também vêm degradando suas estruturas de ensino, pois não há incentivo, não há reformas, não há vistorias.



Bibliografia:
http://www.radiobras.gov.br/materia
http://www.salveaterra.com.br/funcao_universidade.htm
http://www.unb.br/acs/artigos

Blumenau, novembro de 2007. Artigo entregue na disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico do curso de Administração da Furb.

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