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Análise da Atratividade de um Projeto de Exploração Mineral

Disciplina: Matemática Financeira

Semestre: 2009/1



Introdução



A partir do Valor Presente Líquido (diferença entre o valor presente das entradas e o valor presente das saídas de caixa) pode-se definir se uma determinada taxa de captação é atrativa ou não a um negócio. O que vai definir é a sinalização do resultado: se o VPL for positivo (maior que zero), a taxa pode ser aceita; caso o resultado seja negativo (menor que zero), a taxa deve ser rejeitada. Esse é método mais comumente utilizado para avaliações de projetos.



Segundo texto encontrado na Biblioteca Virtual da Fundação Getúlio Vargas, algumas definições:



“Para apurar o custo de capital, a maioria das empresas se utiliza do método de cálculo do valor presente líquido – VPL –, que consiste em apurar o valor presente de um fluxo de resultado projetado, utilizando-se de uma taxa mínima de atratividade para realizar o desconto do fluxo. A taxa mínima de atratividade – TMA – é a taxa mínima que a empresa deseja obter na aplicação de um projeto ou negócio.



Outro método também largamente utilizado é a taxa interna de retorno – TIR –, que consiste em determinar qual a taxa pela qual um investimento se equipara ao seu retorno em um período de tempo, considerando as entradas de um fluxo projetado.”



O objetivo dos cálculos a seguir é analisar qual a melhor taxa a ser utilizada a partir de um fluxo de caixa não regular, ou seja, a atratividade do projeto. Por ser um fluxo de caixa não-regular, não será utilizada a Taxa Interna de Retorno para avaliação do Projeto de Exploração Mineral, visto que em fluxos não-normais há a presença de duas TIR distintas. Será utilizado o método VPL.



Segue fluxo de caixa utilizado como base para os cálculos:



Anos Fluxos de caixa

0 $0

1 $180

2 $100

3 $50

4 ($1.800)

5 $600

6 $500

7 $400

8 $300

9 $200

10 $100





Cálculo com 15% ao ano



0

180

100

50

1800

600

500

400

300

200

100

15

80,34222



Visto que o resultado é positivo, o projeto seria viável a uma taxa de 15% ao ano.



Cálculo com 35% ao ano



0

180

100

50

1800

600

500

400

300

200

100

35

- 22,45069



Visto que o resultado é negativo, o projeto não seria viável a uma taxa de 35% ao ano – devido ao fluxo negativo na data 4.



Cálculo com 65% ao ano



0

180

100

50

1800

600

500

400

300

200

100

65

8,29091



Visto que o resultado é positivo, o projeto seria viável a uma taxa de 65% ao ano.



Conclusão



A partir dos cálculos apresentados, pode-se concluir que a uma taxa de 35% ao ano o projeto torna-se inviável, visto que o resultado é negativo. Para as demais taxas, 15% e 65% ao ano, os resultados são positivos. Entretanto, a melhor taxa de captação a ser utilizada é de 15% ao ano, visto que seu VPL é de R$ 80,34222; enquanto a taxa de 65% ao ano, oferece R$ 8,29091. A causa disso é a inversão de sinais na data 4, onde há um fluxo negativo, ou seja, uma retirada de caixa, muito grande, fazendo com que a TIR “zere” o VPL em dois momentos diferentes.



Referências bibliográficas



Biblioteca Virtual FGV – Consulta: AFESBJ. Custo de capital. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2005.

TABELA dos fluxos de caixa projetados para um projeto de exploração de uma mina de ferro. [S.l.: s.n.].

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