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Atividades Econômicas e seus Problemas Ambientais


Disciplina: Administração do Meio Ambiente

Semestre: 2010/1



Introdução



Todos nós influenciamos nos problemas ambientais diariamente. Entretanto, as atividades empresariais contribuem em grau maior para a degradação do mesmo, em especial as grandes indústrias. Individualmente, e de maneira direta, geramos lixo, poluímos com nossos veículos, gastamos água potável; indiretamente, com a produção, transporte e compra de produtos (alimentos, vestuário, mobílias, combustíveis). As empresas contribuem para o agravamento dos problemas ambientais com gasto de matéria prima (renováveis ou não), consumo de água e de energia, geração de poluição – no caso de indústrias, dentro de cada classe de atividade das empresas – e com a produção de embalagens em sua maioria não recicláveis, além do transporte e armazenagem de produtos.



Premissas da economia clássica e seus equívocos



Um exemplo prático da economia clássica e seus equívocos é o caso de Cubatão, sintetizado pela autora Monica di Masi, cidade que sofreu intenso processo de industrialização entre 1950 e 1960, com a implantação de um pólo industrial. Oferecia proximidade a um centro consumidor, a um porto marítimo de grande porte, malha viária e disponibilidade de mão de obra, água e energia elétrica. Entretanto, naquela época ainda não havia tanta preocupação com o meio ambiente, e o aspecto ambiental foi ignorado e Cubatão se tornou, em pouco tempo, uma das cidades mais poluídas do mundo. Sua ocupação provocou ataques à vegetação, tanto pela presença humana quanto pelas emissões tóxicas das indústrias. Com essa ocupação desordenada e sujeita a riscos, um grande acidente com explosão e incêndio deixou mais de cem vítimas. As iniciativas de recuperação ambiental começaram nessa época, na década de 1980, e hoje Cubatão apresenta índices de poluição melhores que muitos municípios não industrializados.



Limites ao crescimento físico



As terras habitáveis, plantáveis ou conversíveis em zonas industriais são limitadas, bem como os recursos naturais, as fontes de matéria prima natural, a produção de energia.



De certa forma, o conceito de desenvolvimento sustentável “utilização de recursos naturais em velocidade inferior à da natureza em recuperá-los” limita o crescimento das empresas. Pode-se citar, nesse caso, a atuação em especial das grandes indústrias, que costumam demandar maiores quantidades de matérias primas, áreas construídas em pólos industriais, recursos naturais e de energia, estando em constante crescimento; e devolvem ao ambiente maiores níveis de emissão de poluentes.



Possíveis soluções para os problemas identificados



Sob outra ótica, a prática corporativa dentro do conceito de desenvolvimento sustentável tem sido vista com bons olhos pelo público consumidor, que muitas vezes caba optando por produtos com “selo verde”, que poluam menos, ou que sejam recicláveis ou reutilizáveis, ou biodegradáveis, ou que consumam menos energia, ou qualquer outro fator que diminua seu impacto ambiental em sua utilização ou descarte.



O seguimento a regras e convenções mundiais em prol da preservação ambiental, por parte de todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento seria uma forma de conter o avanço do aquecimento global, e da recriação de ambientes com melhor qualidade de vida. Entretanto, questões políticas internacionais e de ordem econômica acabam atrasando o cumprimento de diretrizes ambientais.



Conclusão



Organizações não governamentais e órgão de proteção ambiental ligados a governos ao redor de todo o mundo têm contribuído para o alerta às causas e conseqüências do crescimento desordenado de populações e empresas poluidoras. Ajudam a criar também uma consciência de “comece por si mesmo” e “dê preferência a produtos de empresas ‘verdes’”. Conscientizando a população sobre suas atitudes e sobre os produtos consumidos, fica mais fácil a cobrança sobre governos e empresas que também devem mudar sua postura em relação ao meio ambiente em que vivemos, e que devemos proteger.



Referências bibliográficas



MASI, Mônica di. Cubatão. Rio de Janeiro: FGV Online, 2006.



FINITUDE da humanidade. FGV Online, 2009.

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