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Por que as pessoas compram?

Disciplina: Comportamento do Consumidor

Semestre: 2009/2



Introdução



No âmbito do mercado de luxo no Brasil, tem-se visto uma ascensão de marcas nacionais e internacionais, suprindo carências e desejos de um público seleto e ligado nas tendências de moda, novas tecnologias e produtos e serviços exclusivos de alto padrão. Esse público não costuma sofrer grandes impactos da instabilidade econômica, como na recente crise financeira mundial.



Segundo a Pirâmide das Necessidades de Maslow, a hierarquia ascende de acordo com que suas necessidades mais básicas vão sendo supridas, levando a outras necessidades – sociais, de segurança e estabilidade, profissionais e estima – até alcançar o topo: a auto-realização. Muitas vezes essa auto-realização se dá pela conquista de status dentro de uma sociedade, prestígio almejado por muitos mas alcançado por poucos. Para ostentar esse status objetos de luxo são consumidos como simbolismos de uma classe, e podem também influenciar o comportamento do consumidor ou usuário de acordo com seu consumo. A ligação, por exemplo, entre determinada marca e atitudes de um determinado grupo são vistos em todos os níveis.



Volume de compras e marcas mais observadas



A observar o fluxo de pessoas no maior e mais tradicional shopping center de Blumenau, SC, Shopping Neumarkt, fui surpreendida ao constatar o volume de pessoas transitando pelos corredores com várias sacolas, de diversas marcas diferentes.



Entre as principais, observei marcas de sapato e lojas multi-marcas deste setor – Gabriela, Arezzo, Paquetá; marcas de roupas como Colcci, Makenji, TNG, Naguchi e Nakisska. Ainda, observei forte movimento em lojas especializadas em artigos esportivos, como Centauro, em artigos eletrônicos, como BluSom, acessórios femininos, como a loja Alternativa, e infantis, como a loja Meninos e Meninas. Ainda, havia forte movimento na área de entretenimento, com longas filas na entrada dos cinemas, e na área gastronômica – principalmente nos restaurantes de comidas japonesas e pratos diferenciados.



Influência da marca sobre o fluxo de consumidores no local de compra e justificativa



Além da imagem agregada a cada marca, o que chamou a atenção – justificando o fluxo de consumidores em cada estabelecimento – eram as grandes propagandas de desconto e facilidades de pagamento, além de música alta e ambientes convidativos a “festa”. Freneticamente, movimentados pela música, atendentes e consumidores depenavam cabides e prateleiras, acumulando enormes volumes de produtos sobre as bancadas, e depois sobre o balcão do caixa. Uma ou outra peça ficavam pelo caminho, sendo descartadas quando a conta chegava. Em cada loja, um público diferente se concentrava – de acordo com a imagem e atitude transmitidas por cada marca.



Nem as crianças escapam da força de uma marca bem desenhada, bem trabalhada, que gera influência no comportamento dos consumidores. Havia muitas opções também para esse público: do lazer em mini-parques de diversões, filmes infantis no cinema, lojas de brinquedos lúdicas e convidativas, e roupas especiais à garotada – das nacionais às importadas.



Conclusão



Segundo o canal Record News, São Paulo é hoje a décima cidade mais rica do mundo, e deve ser a sexta mais rica em 2025. Isso prova o potencial econômico do nosso país – em especial, claro, nas grandes capitais – com públicos cada vez mais bem informados (visto todos os estudos acerca da classe C e seu novo poder aquisitivo com a estabilidade econômica e facilidades de crédito) e com suas necessidades cada vez mais perto do topo da Pirâmide de Maslow.



Referência bibliográfica



LUXO é poder? Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.



FERREIRINHA, Carlos. O luxo na crise mundial! Revista Makingof, 29 out. 2008 Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.

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