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Gestão pela Qualidade Total


Disciplina: Administração da Qualidade

Semestre: 2010/1



Introdução



Ao longo da evolução da Administração como objeto de estudo, a Administração da Qualidade tem papel fundamental no desenvolvimento de conceitos, estruturas e técnicas de gerenciamento aplicadas, hoje em dia, em larga escala ao redor do mundo – e não seria diferente no Brasil.



Evolução da qualidade ao longo do tempo



De maneira geral, pode-se colocar que desde os períodos mais remotos da humanidade, há, de maneira discreta, a intenção da administração da qualidade nos produtos confeccionados – visto que os governantes rejeitavam os produtos defeituosos.



Até o início da Revolução Industrial, ao final do século XVII, as atividades de produção eram artesanais, dependendo certas vezes de apenas uma pessoa para sua conclusão, quando não mais que algumas poucas para todo o processo – sendo o próprio artesão o responsável pela qualidade dos produtos.



Em 1900, passou a ser reconhecido como Controle da Qualidade pelo Operador, onde um trabalhador ou um grupo pequeno, responsável pela fabricação do produto por inteiro, permitia que cada um controlasse a qualidade de seu trabalho. A partir de 1918, surge o Controle da Qualidade pelo Supervisor, onde a responsabilidade pela qualidade do processo de produção até o produto final era de um supervisor que dirigia as ações e executava determinadas tarefas quando necessário.



Em meados de 1937, torna-se necessário também a inspeção de materiais, peças, ferramentas e outros produtos, que deveriam seguir padrões estabelecidos – Controle da Qualidade por Inspeção. O Controle Estatístico da Qualidade, na década de 1960, foi estabelecido a partir do reconhecimento da variabilidade na indústria, fazendo com que surgissem ferramentas básicas de qualidade na produção, como fluxograma, folha de verificação, diagrama de pareto, diagrama de causa e efeito, histograma, diagrama de dispersão e carta de controle – inicialmente utilizadas apenas no chão de fábrica, e hoje aplicada nas organizações de maneira mais generalizada.



Por volta de 1980, é admitido o Controle da Qualidade como forma de gerenciamento, como método mais amplo, envolvendo instrumentos como qualificação dos custos de qualidade, controle da qualidade, engenharia de confiabilidade e zero defeitos. Nesse ponto, a qualidade passa para a visão estratégica global, atendendo às grandes transformações no mercado mundial, objetivando a sobrevivência e a competitividade das empresas.



Vantagens específicas da gestão pela qualidade total



O Total Quality Management tem sido amplamente utilizados em indústria, empresas de serviços, educação, governo e financeiras, como estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos e níveis da empresa – sendo a comunicação uma peça-chave de sua estrutura. O TQM é estendido também a relacionamento com fornecedores, distribuidores e demais parceiros do negócio; composto por estágios como planejamento, organização, controle e liderança.



A certificação da qualidade nas empresas leva a excelentes resultados, como a maior qualificação de seus funcionários (cada um é responsável pela realização dos objetivos da empresa); aumenta a satisfação e a confiança dos clientes; reduz custos internos; aumenta a produtividade; melhora a imagem e os processos continuamente; possibilita também acesso a novos mercados.



Vantagens obtidas pelas empresas que adotam essas práticas em seus processos



Entre as principais vantagens da adoção de práticas de controle e gerenciamento da qualidade, pode-se colocar a redução de custos finais com troca de produtos defeituosos; desperdícios e desgastes de materiais e mão-de-obra; melhor adequação do produto às necessidades do consumidor; aumento da satisfação e da confiança de clientes, colaboradores e fornecedores; aumenta a produtividade; além de facilitar o acesso a novos mercados, colocando a empresa em boa posição de competitividade.



O primeiro grande impacto causado por uma política de controle da qualidade, em seu início, foi após a Segunda Guerra Mundial, quando o Japão se encontrava totalmente destruído e era necessário reconstruir. Para isso, Edwards Deming foi convidado para treinar e conscientizar empresários sobre o Controle Estatístico de Processos e a Gestão da Qualidade, pela Japanese Union of Scientists and Engineers. Dessa forma, o Japão iniciou sua reconstrução e, dentro de alguns anos, tornou-se referência em processos de produção, qualidade e tecnologia. Atualmente, esses conceitos são largamente utilizados em indústrias de bens e serviços, de todos os portes.



Conclusão



A Administração da Qualidade, além de ferramenta para os novos modelos de gerenciamento, é uma consciência que deve ser criada e praticada pela gerência e pelos funcionários, em todos os níveis, em cada etapa do processo. As vantagens obtidas pelo constante aprimoramento das técnicas, da capacitação de funcionários, dos produtos ou serviços produzidos, compensam a implantação do sistema de Controle Total da Qualidade.



Referências bibliográficas



EVOLUÇÃO da qualidade. 08 nov. 2005. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/evoluca0_da_qualidade/11538/ >. Acesso em 30 jun. 2009.



GESTÃO da qualidade – TQM. Disponível em < http://www.oficinadanet.com.br/artigo/858/gestao_da_qualidade_-_tqm >. Acesso em 30 jun. 2009.



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